A CNT, Confederação Nacional do Transporte, divulgou na última edição do informe Transporte em Movimento, algumas mudanças significativas que o surto de coronavírus proporcionou no setor do transporte.
O ramo da logística e do transporte em geral, teve que se adaptar e mudar alguns processos em meio a pandemia. Felizmente, nem todas essas transformações são negativas.
Neste informe, a CNT mostra que as mudanças nos padrões de mobilidade urbana, de cadeias de suprimento globais e de consumo digital vêm contribuindo para consolidar um setor mais desenvolvido e com potencial mais colaborativo.
Confira o informe Transporte em Movimento na íntegra por aqui
Na publicação, a entidade destaca que o cenário atual chamou atenção para a necessidade de cadeias de suprimento globais mais ágeis, capazes de responder de forma eficiente às rápidas mudanças. Desta forma, a CNT frisa a importância da digitalização nas transações entre empresas e documentações exigidas por lei, sem aumento da burocracia.
Falando um pouco sobre e-commerce, em função do aumento do número de compras pela internet, as empresas de transporte estão operando em ritmo acelerado. Com isso, para diminuir o impacto do aumento da demanda no tempo de entrega, algumas empresas contrataram ainda mais entregadores e realizaram uma ampliação da corrida pela chamada last mile – que, em uma cadeia logística, é quando a mercadoria chega ao consumidor final.
Segundo o presidente da CNT, Vander Costa, a velocidade dessas transformações foi acelerada pela pandemia, porém, em tempos normais, o ritmo com que as exigências do mercado estão se alterando está cada vez mais intenso. “Este é o momento para aproveitarmos aquilo que foi positivo e garantir que esse ‘novo normal’ seja marcado por um sistema de transporte de qualidade, eficiente e adequado às realidades locais e por uma logística ágil e confiável. Tudo isso se reflete em ganhos para a economia e, consequentemente, para a sociedade”, comenta ele.
Fonte: Agência CNT Transporte Atual